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Amigos,
10º período chegando!É difícil acreditar, mas estamos chegando ao fim de uma jornada. Nem parece, mas 5 anos se passaram. Ficamos nos perguntando o que será de agora por diante? Surgiu-me a ideia de criar o blog para manter-mos o contato entre os colegas, dar dicas, etc, para que o contato não se perca! Para alguns o Diploma será um degrau importante para a vida, para outros somente um papel. O que importa é que nesses 5 anos de convivência criamos laços de amizade, companheirismo, ajuda, respeito e amor incondicional, os quais carregaremos pelo resto de nossas vidas. Dicas de estudo, concursos, etc.

sábado, 14 de agosto de 2010

A POSTURA DO PROFESSOR

Toda pessoa nasce com uma inclinação ou dom para desenvolver certa atividade.
Ninguém, com efeito, é capaz de crescer profissionalmente se não tiver o propósito de auto-afirmação.
Comumente ouvimos dizer: ninguém é médico, advogado, professor etc,. sem se aprofundar no estudo da ciência médica, nos meandros do Direito, ou da Didática. Sim, porque não basta ser formado. E se não gosta daquilo que faz, jamais será um profissional de notória competência.
O professoe só será o verdadeiro mestre se tiver o dom da Didática. E se não o tem, precisa estudá-la e se amoldar às suas diretrizes.
O professor que nunca estudou as regras básicas da Didática, ou não tem gosto por tudo aquilo que faz, pode ser tudo, menos mestre.
Ele é realmente um lente não pelo número de alunos que reprova,mas por tudo aquilo que transmite com objetividade e clareza.
O bom mestre nunca é aquele que não reprova, ou que desaprova muito,mas sim, aquele que ensina o que sabe e os alunos aprendem o que ele diz.
Na aula, o professor não deve falar difícil a ponto de os discentes não entenderem o que diz. Como a turma é quase sempre heterogênea,isto é, alguns dotados de maior capacidade de compreensão, outros não, o linguajar deve ser o mais simples possível, a fim de que a aula seja para todos. Não é de boa didática o professor transformar a aula em sermãocontínuo. Aqui, acolá,é de suma importância parar e procurar tirar as dúvidas daqueles alunos que, pela fisionomia, demonstram certa indecisão.
No curso superior, deve transformar sua aula em expositiva e de debates. Esta, entre os alunos, formados em grupos distintos sob a sua supervisão, e só intervindo para esclarecer pontos controvertidos.
A provahá de ser elaborada dentro daquilo que foi dado em aula, e desde que faça parte da programação. Além do mais, não é justo fazer quesitos com propósito de reprovar o maior número de alunos.
É bom não esquecer que a finalidade da prova é testificar o grau de aprendizagem dos examinandos acerca daquilo que foi transmitido.
Pré-questionamento com artifício destinado a tumultuar a mente de quem se acha sendo examinado, a ponto de acabar por confundi-lo, pode ser prova, não de conhecimento, mas sim do propósito de reprovar. Postura esta censurável sob todos os aspectos.
Finalmente, o verdadeiro professor há de se preocupar tão-somente em transmitir aos alunos os conhecimentos necessários. Se reprova até um terço de toda a classe a falha é dos discentes. Acima disto, é sua. Ou seja, é do docente, que ao reprovar termina por ser reprovado."

Amorim, Edgar Carlos de - Direito Internacional Privado, - Rio de Janeiro, Forense, 2009.

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